quinta-feira, 19 de abril de 2007

Brasil, Capacitando para o crescimento.



Capacitar para o crescimento

O Brasil possui o maior e mais diversificado sistema de ciência, tecnologia e inovação da América Latina; resultado do acúmulo de realizações ao longo dos últimos 50 anos, que incluem o domínio da prospecção de petróleo em águas profundas, a construção de aeronaves e os recordes de exportação do agronegócio.

Investe, ainda, nos programas Espacial e Nuclear, além de novas áreas da fronteira do conhecimento, como a nanociência, a nanotecnologia e a biotecnologia. Nas últimas décadas, o Brasil passou do 28º para o 17º lugar entre os países com produção científica relevante, graças a mais de 79 mil pesquisadores e bolsistas (2004), que atuam em universidades e em empresas privadas.

A consolidação e expansão do sistema nacional de ciência, tecnologia e inovação são estratégicas para o desenvolvimento soberano e sustentável do País. Trata-se, portanto, de uma política não apenas de Governo, mas de Estado. Atualmente, o Brasil investe no setor o equivalente a 1% do Produto Interno Bruto, devendo alcançar 2% até 2006, período em que estará formando 10 mil doutores por ano, contra os 8 mil formados em 2003. O Plano Plurianual do Governo Federal prevê investimentos de R$37,6 bilhões, de 2004 a 2007, percentual 54% maior que os R$24,4 bilhões empregados de 2000 a 2003.

Expansão dos centros de pesquisa

Historicamente, os centros e unidades de pesquisas científicas e tecnológicas concentraram-se na região Sudeste do País. Alguns desses, como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, em São José dos Campos (SP), são hoje instituições de referência mundial. Os centros de excelência continuarão a ser apoiados pelo Governo. Mas, ao mesmo tempo, estão sendo implantadas novas unidades de pesquisa, beneficiando outras regiões. São exemplos: o Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada, no Rio Grande do Sul; o Centro Regional de Ciências Nucleares, em Pernambuco; o Instituto Nacional do Semi-Árido, na Paraíba; o Instituto Internacional de Neurociências, no Rio Grande do Norte, apoiado pelo Ministério de Ciência e Tecnologia; e o Centro de Biotecnologia do Amazônia, no Amazonas.

Em 19 estados, o Governo Federal, por meio de diversos mecanismos, estimula o desenvolvimento de processos inovadores e de agregação de valor à produção de pequenas empresas. Os Fundos Setoriais de C,T & I, um dos mais importantes instrumentos para implementação de suas políticas, destinam no mínimo 30% de seus recursos para o financiamento de projetos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Inovação na política industrial

A inovação tecnológica – novos processos, produtos e serviços – é um dos eixos da Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior do Governo Federal. Atualmente, 73% dos cientistas estão nas instituições de pesquisa e 11%, nas empresas. Nos países de desenvolvimento científico e tecnológico mais avançado, esta relação é inversa.

A Lei da Inovação, elaborada pelo Ministério de Ciência e Tecnologia, vai estimular a integração das universidades e unidades de pesquisa com as empresas. De forma a que o conhecimento científico acumulado na área acadêmica transforme-se mais rapidamente em produtos, emprego e renda para os brasileiros. Entre outras vantagens, a nova lei autoriza a incubação de empresas privadas em espaços públicos e a possibilidade de compartilhamento de infra-estrutura, equipamentos e recursos humanos, públicos e privados, para o desenvolvimento tecnológico e a geração de processos e produtos inovadores

fonte: http://www.brasil.gov.br/pais/brasil_temas/ciencia_tec/intro_cet/

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